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MEIO AMBIENTE

Infestação de pernilongos no Brabância

Técnicos se reuniram na sede da Visa


Infestação de pernilongos no Brabância Créditos pela imagem: Divulgação

Nesta segunda-feira, 21, técnicos da Vigilância Sanitária, Secretaria de Saúde e o Secretário de Meio Ambiente, se reuniram na sede da Vigilância Sanitária (Visa) com um representante da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias - Regional Sorocaba), exclusivamente para discutir as ações de controle da alta proliferação de pernilongos registrada na região do bairro Brabância. Na oportunidade, o especialista da Sucen posicionou os presentes sobre as constatações feitas pelo órgão em visita técnica ao local.

O mosquito
A espécie que está causando grande incômodo aos moradores do entorno do Lago Beta Bannwart é o Culex popularmente conhecido como “Pernilongo Comum”. Segundo o especialista: “O Culex invade as residências e irrita muita gente. Têm hábitos noturnos e é responsável pelo zumbido característico próximo ao ouvido - quem faz isso é a fêmea. Ela precisa de sangue para maturar o ovário e produzir ovos férteis”. O representante afirmou, ainda que: "Os machos não migram. Ficam concentrados próximos aos locais de criação. Eles formam nuvens que é de fácil visualização e liberam o feromônio, que atrai a fêmea". 

Causa
Segundo a Sucen, nas última semanas, foi verificado um rompimento da tubulação da estação elevatória que fica muito próxima ao lago, o que, muito provavelmente, provocou uma alta concentração de coliformes fecais na água, tornando ali um local ideal para que essa espécie se prolifere em grande quantidade. A falta das chuvas contribuiu para que a incidência fosse multiplicada. O vazamento já foi corrigido pela concessionária.

Medidas
Na reunião, os técnicos chegaram a um consenso sobre a medida mais adequada a ser adotada pela Prefeitura para minimizar a proliferação.

Será necessária a aplicação de um “biolarvicida” específico que combate as larvas do Culex (pernilongo). A aplicação deverá ser feita exclusivamente nas margens do lago onde há a maior concentração de larvas do pernilongo. Aplicado o produto, estima-se
que em até 24 horas todas as larvas sejam eliminadas, impedindo novas reproduções, reduzindo o impacto nas imediações.

Contudo, a aplicação do “biolarvicida” vai depender da liberação do produto pela concessionária Sabesp que deve arcar com o alto custo necessário para a compra. Por ser a responsável pelo problema que gerou todo o transtorno, a concessionária deve custear o combate adequado da proliferação.

Quanto tempo deve durar o problema?
Após a aplicação do “biolarvicida” nas margens do lago, a Secretaria do Meio Ambiente   vai atuar para a retirada dos aguapés que surgiram em grande quantidade, eliminado de vez o criadouro do Culex. Feito isso, novas larvas não surgirão, restando apenas a população de pernilongos adultos que tem vida média estimada entre 20 e 30 dias. Porém, em razão do combate residencial feito pela própria população, esse tempo é reduzido para, no máximo, 15 dias. Até que a situação seja controlada, os técnicos recomendam o uso de repelentes.

REDAÇÃO | SECOM

REDAÇÃO | SECOM

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